maradona
«O dia de hoje reservou-nos mais uma criteriosa escolha de livros magníficos não traduzidos para português, da responsabilidade de Rui Curado da Silva. O primeiro fala mal dos Estados Unidos da América, o segundo fala mal dos Estados Unidos da América, o terceiro quase que não falava mal dos Estados Unidos da América assim logo na capa mas lá se arranjou a Enron em maiúsculas, e, finalmente, o quarto tenta falar mal dos Estados Unidos da América. Este tema genérico, o falar mal dos Estados Unidos da América, como todos sabemos, está em grande deficiencia nos catálogos das editoras portuguesas, nomeadamente na Antígona.
"Se Portugal fosse um país a sério", queixa-se Rui Curado da Silva, comovendo meio mundo. Portugal não é um país a "sério", depreende-se, porque o Rui Curado da Silva não se revê na linha editorial das nossas editoras. É exigente, o Rui, digo eu. Por exemplo: o livro de Bernard-Henri Lévy foi lançado há meses e é um calhamaço armado ao Tocqueville, mas o Rui acha que Portugal não é a "sério" porque ainda não está traduzido. Dois outros foram lançados em 2005 e só um em 2004. Uma pergunta ao Rui: se descontar o de Hans Blix, que é sueco, todos os outros livros estão já traduzidos em sueco? Ou a Suécia não é um país a "sério"?»
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