EU DIRIA MESMO: MILHARES DE MILHÕES!
"O desaparecimento da União Soviética que, há quinze anos atrás, culminou a derrota da primeira grande tentativa na história da humanidade de construção de uma sociedade liberta de todas as formas de opressão e de exploração, constituiu uma tragédia civilizacional com profundas e trágicas repercussões - repercussões na situação dos trabalhadores e dos povos à escala planetária, na paz mundial, no movimento comunista internacional (...) Já as consequências da derrota, essas são visíveis a olho nu – pelo menos para quem não seja (ou não seja pago para ser) cego: em comparação com o tempo em que existia a URSS e a comunidade socialista do Leste da Europa, o mundo é, hoje, menos livre, menos democrático, menos justo, menos fraterno, menos solidário, menos pacífico. O objectivo imperialista de domínio do mundo expressa-se, por um lado, na acentuação da exploração dos trabalhadores (com o recurso a formas em muitos casos herdadas do esclavagismo) e, por outro lado, por uma prática de esmagamento brutal de todos os países e povos que se recusem a acatar os ditames do imperialismo – com bombardeamentos que vitimam centenas e centenas de milhares de inocentes, quando isso é necessário. Assim, a realidade mostra todos os dias que o capitalismo, ao contrário do que propalam os seus propagandistas, não só é incapaz de resolver os problemas da humanidade, como os agrava com a sua política de opressão e de exploração – e que a história do capitalismo é uma longa história de injustiças, de barbaridades, de crimes. As dezenas de milhares de pessoas que todos os dias morrem à fome e por falta de cuidados médicos, são vítimas do capitalismo, como o são os milhões assassinados pela força bruta imperialista ao longo da história, quer instalando e apoiando brutais ditaduras fascistas responsáveis pelos mais violentos atentados às liberdade e à democracia, quer destruindo países e esmagando povos. Contra esta sociedade velha e por uma sociedade nova – isto é, livre, justa, pacífica, solidária - lutam, na primeira linha, os comunistas de todos os países. Que são milhões. E que são hoje muitos mais do que eram há poucos anos atrás."
Não será possível pedir o internamento compulsivo desta gente!? Bem sei que são bastante divertidos, mas esta rapaziada encontra-se representada no nosso Parlamento em número considerável. Dá que pensar.
2 Comments:
Eu não me considero de direita, mas pasmo quando ouço certa direita a flirtar com o Cunhal. Esquecem-se de que o tipo, se não fosse o tonto do Otelo mudar de campo e frustrar-lhe os planos. no 25N, tinha instalado aqui uma ditadura comunista. É preciso lata para escrever o que vem nesse Avante...
Sobre coisas como esta, escrevi isto há uns meses:
http://designorado.blogspot.com/2006/07/importncia-dos-extremos.html
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