Vale tudo II
A Ana Sá Lopes escreveu este artigo de opinião no dn de hoje.
Em suma, diz a jornalista que:
se o "sim" ganhar, de forma não vinculativa, o Parlamento deve aprovar a lei;
se o "não" ganhar, de forma não vinculativa, o Parlamento deve aprovar a lei.
Leiam lá outra vez o que eu escrevi. Sim, é verdade. A ASL, herdeira de um conceito de democracia muito parecido com aquele que o outro senhor cujo nome não posso pronunciar (expressão roubada ao João Gonçalves) tinha, é da opinião que a lei que liberaliza o aborto até às 10 semanas deverá avançar ainda que o "não" ganhe de forma não vinculativa.
Sinceramente não percebo o pavor que os pró-abortistas têm demonstrado nesta pré-campanha. Afinal, têm medo do quê? Os partidos estão (quase) todos do lado do "sim", a grande maioria da comunicação social torce descaradamente pela vitória dos abortistas... De facto, já só falta querer que a lei seja aprovada ainda que o "sim" não seja maioritário.
1 Comments:
O mais curioso é que a ASL parece esquecer-se que as maiorias parlamentares vão mudando entre esquerda e direita de forma rotativa ao longo dos anos, logo quando houver uma nova maioria de direita...muda-se a lei outra vez.
Podia-se estabelecer um calendário:
2007-2010 Despenalização
2011-2015 Penalização
2016-2020 Penalização
2021-2030 Despenalização
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