Política à portuguesa
Oiço na tsf que Jardim, perante a demonstração de força do Governo da República, se prepara para se demitir, de forma a provocar eleições antecipadas na Madeira. A ideia é ir a votos mais cedo e mostrar ao Governo quem manda na Madeira.
Entretanto, no continente, prossegue o braço de ferro entre os municípios (maioria PSD) e o Governo.
Suspeito que, em ambos os casos, a ideia de Sócrates passe por retirar dividendos políticos do aproveitamento até à exaustão das idiotices de Jardim, por um lado, e das suspeitas de corrupção que pairam sobre as autarquias, por outro.
A estratégia de Sócrates é aparentemente brilhante, na medida em que, perante a inexistência de oposição à governação que lhe permita vitórias no plano da retórica política, opta ele próprio por se transformar em oposição às autarquias (dominadas pelo PSD) e a Jardim (cada vez menos suportado no Continente).
Para além de imaginativa, a ideia do nosso PM pode também ser perigosa, pois hipoteca as hipóteses de vitória socialista na Madeira por muitos e bons anos e, no plano das autarquias, arrisca a que a população se una em volta dos actuais autarcas que não se vão poupar a populismos para imputar ao Governo as deficiências dos seus mandatos.
2 Comments:
Quem manda e mandará na Madeira é o dinheiro dos contribuintes do Continente.
Quem paga o governo das Autarquias é o FEF, suportado pelos mesmos contribuintes.
Como diziam os outros do filme: "DIE FETTEN JAHRE SIND VORBEI!" (acabou-se a fartura...)
Bom Selvagem.
Mas n haveria papel higiénico que chegasse para limpar as figuras tristes do Alberto. Agora..n temos que lhe pagar o forró.
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