sexta-feira, outubro 13, 2006

Na blogosfera

maradona: "Não tenho, no entanto, a obrigação de me afastar sem oferecer mais alguns dos meus prestimosos conselhos, sem os quais tanta gente teria uma vida menos rica. Quero apontar três livros de cultura científica cuja excelência não está em cima da mesa para discussão. Isto não é daquelas merdas que uns têm uma opinião e outros outra, como acontece usualmente. Os livros seguintes tratam das respectivas temáticas com uma autoridade, mestria, inteligência e nivel opinativo pouco dado a polémicas ou argumentos. São bons e o assunto morre aqui."
Pacheco Pereira: "Pouco se me dá que os "portugueses", que, insisto, não são os portugueses, votem no senhor presidente do Conselho num concurso televisivo. Salazar, ele mesmo, se estivesse vivo e regressasse do Brasil uns anos depois do 25 de Abril, não ganharia nenhuma eleição no Portugal de hoje e teria tantos votos como o general Kaúlza de Arriaga. O que me interessa é recensear que atitudes, nostalgias, hábitos, costumes, práticas, que ninguém associa a Salazar, mas vêm directamente dele e do Estado Novo, continuam vivos, adoecendo a nossa democracia. Isso sim, é importante."
Paulo Gorjão: "Mais uma coisa. Lembra-se qual foi a sugestão de José Sócrates a Pedro Santana Lopes a propósito das taxas moderadoras diferenciadas? Recordo-lhe: «se o primeiro-ministro quer aumentar as receitas tem uma forma fácil de o fazer que é combater a fraude e evasão fiscal». Esta sugestão, aparentemente, não é válida para o seu próprio Governo."
João Gonçalves: "A diferença entre Salazar e as hodiernas "elites" é que, sendo todos manhosos, a manha de Salazar não lhe "puxava" para a trafulhice e para a cupidez insaciável, própria de desbragados e de deslumbrados sem eira nem beira. Prendia, censurava, batia, exilava, todavia conseguia ser menos provinciano - apesar das origens humildes e das galinhas nos jardins de São Bento - do que estas "elites" paridas à pressa a partir do nada."
Paulo Pinto Mascarenhas: "De propostas e planos fabulosos, estão os arquivos da Torre do Tombo cheios. Mas claro que há muito quem, à direita e à esquerda, prefira continuar a acreditar na fabulosa máquina de propaganda socialista. À direita, com um inusitado masoquismo; à esquerda com algum oportunismo."
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