Começou
O circo começou. Ainda antes da aprovação pelo Parlamento da pergunta que o PS pretende referendar já uma clínica espanhola que realiza abortos no país vizinho havia noticiado a abertura de uma "filial" em Portugal em Janeiro de 2007.
Presumo que se trate de umas das medidas governativas para captação de investimento estrangeiro.
Resta saber o que vai fazer o Governo quando perceber que a grande maioria dos médicos, com toda a legitimidade, se recusar a fazer abortos nos hospitais públicos. Com efeito, e como já foi referido pelo Ministro da Saúde, caso o "sim" ganhe o aborto vai ser considerado como cirurgia prioritária. Havendo recusa por parte dos médicos portugueses em realizar a "cirurgia prioritária" nos hospitais do Estado, não restará alternativa senão pagar às clínicas privadas, nomeadamente espanholas para fazer os abortos.
Será que o Estado tem uma previsão dos custos de tal medida?
E qual o impacto que vai ter relativamente às outras cirurgias prioritárias?
2 Comments:
Não vai ter qualquer impacto, visto que deixarão de existir outras cirurgias prioritárias que não as que tenham fins abortistas...
Trágico. Os irresponsáveis que vão fazer aprovar esta lei não têm a mínima noção das consequências da mesma.
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