terça-feira, abril 04, 2006

o artefacto muito realista e extremamente bem apessoado da nandinha

[para a sujeita em causa (caso apareça por aqui) perceber o post vou escrevê-lo sem maiúsculas. espero que os nossos leitores habituais não levem a mal.]
depois de ter escrito este hino à cagonice, a nandinha presenteia-nos agora com mais esta pérola.
diz ela, entre outras coisas igualmente interessantes:
"isto das pessoas que fazem por nós o chamado trabalho doméstico é um assunto muito mas muito complicado.não podemos passar sem elas -- acreditem, já tentei -- mas também quase nunca podemos com elas. creio que elas sentem o mesmo em relação a nós, sendo que, para mal dos nossos pecados, a reciprocidade só se aplica à segunda asserção: é que essas pessoas parecem ter sempre outros pardieiros para limpar, varrer, engomar e dar brilho, e ao mínimo remoque põem-se a milhas."
até aqui tudo bem: depois da luta em prol dos coitadinhos dos homossexuais que querem assinar um contrato e vestir de branco para festejar a união, a nandinha decidiu agora encetar uma cruzada contra as sopeiras que são umas malandras que compram bróculos muito caros no corte inglés e que têm opinião (que nojo!).
a questão é que a nandinha não fica por aqui e decidiu partilhar com todos nós um segredo de uma "amiga":
"como a que aconteceu a uma amiga minha hoje de manhã: depois de um fim de semana muito bem sucedido em que uma noite foi passada na casa dela e outra na casa de outrém, quando meteu a chave na porta hoje de manhã (ou a meio do dia, não percebi bem), deu com a pessoa toda contente a vasculhar-lhe as intimidades mais recônditas, no caso um artefacto muito realista e extremamente bem apessoado que ela, nos transportes da alvorada de sábado, tinha perdido nas pregas do edredão. e que fez a pessoa? pôs-lhe aquilo debaixo da almofada, tipo dentinho de leite à espera de um milagre da fada madrinha."
confesso que não tenho palavras. um artefacto muito realista e extremamente bem apessoado!? que imagem bonita. só não percebi se a história da amiga era mesmo da amiga ou se, ao invés, será um auto-retrato do fim-de-semana da nossa insubstituível nandinha.
o senhor engenheiro que se cuide...
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