Pela esperança de uma vida nova

"El delegado del Gobierno en Canarias, José Segura, ha lamentado que la muerte de 45 inmigrantes ahogados este fin de semana no es un hecho aislado. "Me atrevo a asegurar que en los últimos meses centenares de vidas en el mar de forma anónima", ha dicho esta mañana en la Cadena SER. En esta misma emisora, un representante de la Media Luna Roja ha corroborado la denuncia al asegurar que desde noviembre han muerto ahogadas entre 1.200 y 1.300 personas."

O problema da emigração é um caso sério e ameaça tornar-se numa das principais preocupações dos países ocidentais num futuro muito próximo.

Parece-me evidente que, ao contrário do que parecem pretender alguns partidos de uma certa extrema-esquerda demagógica e irresponsável, é impossível abrir fronteiras, de forma a que todos entrem.

O que podemos e devemos fazer é proporcionar aos que cá estão as condições mínimas de dignidade, inserindo-os na sociedade de uma forma justa e equilibrada.

Podemos e devemos criar quotas de entrada de estrangeiros, tendo em atenção nomeadamente as necessidades do país e as condições que lhes podemos dar para viver.

Obviamente que, fazendo parte daquilo a que gostamos de chamar de Mundo civilizado, devíamos também tentar ajudar os países de onde provém aqueles que nos procuram. No entanto, muitas vezes deparamo-nos com regimes ditatoriais e injustos que utilizam a ajuda concedida em benefício daqueles que não necessitam. É aqui que as ONG têm tido um papel meritório, em especial as missões e as organizações ligadas à Igreja (bem sei que isto irritará profundamente alguns iluminados de esquerda ou anti-ICAR, mas é a mais pura das verdades).

Tantos e tantos milhares de leigos e sacerdotes que dão a sua vida por quem não conhecem. E fazem-no no anonimato sem exigir qualquer tipo de contrapartidas que não seja a melhoria de condições de vida daqueles que tentam ajudar. É curioso que destes ninguém fala.

Enfim, um primeiro passo seria certamente o perdão da dívida de todos os países de terceiro mundo em que se morre por falta de água e de pão.

Quanto a nós, há muitas iniciativas que podemos empreender para ajudar esta gente (sem tom depreciativo):

- apadrinhar crianças, contribuindo com um montante mensal (que não é muito elevado) para a sua educação e sobrevivência;

- participando como voluntário nestas missões;

- contribuindo para as contas abertas em nome de algumas instituições com meios humanos e não só em alguns destes países,

- etc.

Em breve, proponho-me colocar aqui informações concretas de sites, contas bancárias e instituições que possamos ajudar. Conto também com a vossa ajuda.