quarta-feira, março 22, 2006

E transcrevo estas palavras como quem se sente honrado e feliz da valentia dos seus antepassados


"Naquela hora da nossa visita, mostrando-se Couceiro apreensivo pelo que o futuro podia ainda trazer de riscos a Portugal, apontamos-lhe para o Crucifixo como sinal de esperança. O comandante então, num movimento decidido de energia e convicção profunda , exclamou de olhos no Crucifixo: «Aquele é que é o meu Rei!» E, logo, a explicar: «Olhe, este crucifixo era do meu avô, soldado de D. Miguel. Morreu no cêrco do Porto à frente de uma companhia, de assalto.» E dizia estas palavras num tom de quem se sentia honrado e feliz da valentia do seu antepassado."
in Paiva Couceiro, Biografia Política e In- Memoriam, Francisco Manso Preto Cruz

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Um grande Português o seu antepassado. O meu avô apesar de Republicano dizia que bastava um Paiva Couceiro para Portugal ficar direito. Ainda de lembrar que foi um dos primeiros a ser extraditado pelo Salazar. Grande abraço

3/22/2006 5:47 da tarde  
Blogger Zé Maria Duque said...

Viva Cristo-Rei!
Viva El-Rei Miguel!
Viva o Senhor Dom Duarte!

Saudações Católicas, Monarquicas e Miguelistas.

3/23/2006 3:55 da manhã  
Blogger Zé Maria Duque said...

Ahh! O que a incultura faz!

A questão entre El-Rei Miguel e Dom Pedro não era entre liberais e absolutistas, mas entre maçons e católicos.

Dom Pedro era maçon e anti-clerical, seu irmão, era católico e sobretudo português (Dom Pedro declarou-se imperador do Brasil, separando o Reino de Portugal).

Portanto os miguelistas não são absolutistas, mas católicos e portugueses.

3/23/2006 9:30 da tarde  
Blogger Rui Castro said...

Uma carta implantada? Onde?

3/27/2006 11:21 da manhã  

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