E transcrevo estas palavras como quem se sente honrado e feliz da valentia dos seus antepassados
"Naquela hora da nossa visita, mostrando-se Couceiro apreensivo pelo que o futuro podia ainda trazer de riscos a Portugal, apontamos-lhe para o Crucifixo como sinal de esperança. O comandante então, num movimento decidido de energia e convicção profunda , exclamou de olhos no Crucifixo: «Aquele é que é o meu Rei!» E, logo, a explicar: «Olhe, este crucifixo era do meu avô, soldado de D. Miguel. Morreu no cêrco do Porto à frente de uma companhia, de assalto.» E dizia estas palavras num tom de quem se sentia honrado e feliz da valentia do seu antepassado."
in Paiva Couceiro, Biografia Política e In- Memoriam, Francisco Manso Preto Cruz
4 Comments:
Um grande Português o seu antepassado. O meu avô apesar de Republicano dizia que bastava um Paiva Couceiro para Portugal ficar direito. Ainda de lembrar que foi um dos primeiros a ser extraditado pelo Salazar. Grande abraço
Viva Cristo-Rei!
Viva El-Rei Miguel!
Viva o Senhor Dom Duarte!
Saudações Católicas, Monarquicas e Miguelistas.
Ahh! O que a incultura faz!
A questão entre El-Rei Miguel e Dom Pedro não era entre liberais e absolutistas, mas entre maçons e católicos.
Dom Pedro era maçon e anti-clerical, seu irmão, era católico e sobretudo português (Dom Pedro declarou-se imperador do Brasil, separando o Reino de Portugal).
Portanto os miguelistas não são absolutistas, mas católicos e portugueses.
Uma carta implantada? Onde?
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