quinta-feira, fevereiro 16, 2006

A crise da Europa

A Actual, do sábado passado, publica um trabalho muito interessante sobre o conflito dos cartoons dinamarqueses e a relação do Ocidente com o Islão. À pergunta sobre se a Europa seria um contrapeso à hegemonia dos Estados Unidos, Bernard Lewis responde:
"Não. Próximos dos EUA, os futuros actores globais serão a China, a Índia e possivelmente uma Rússia próspera. Com segurança, ninguém sabe o que vai ser o regime dominante em Moscovo, mas certamente não vai ser o comunista. A Europa vai ser parte do Ocidente arábico. As migrações e a demografia apontam nessa direcção. Os europeus casam-se tarde e Têm poucos filhos, se é que têm algum. Mas permitem uma forte imigração: turcos na Alemanha, àrabes em França, paquistaneses no Reino Unido. Essas pessoas casam-se cedo e têm muitos filhos. De acordo com as tendência actuais, a população europeia vai conter maiorias muçumanas no final do século XXI, o mais tardar. "

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

..apesar de se tentar passar a "ideia" de uma Europa Unida, o facto é que nos momentos mais cruciais e de maior tensão, a UE, mostra-se "mal preparada", sem Capacidade de resposta, e, o mais importante, sem uma Política Comum...a desegregação da UE começa, quando não há um discurso homogeneo entre todos os parceiros, e a falta desse mesmo discurso, faz denotar cisões internas....só espero que os nossos "Governantes", tenham capacidade de incutir em todos os Portugueses, um Espírito de que são um Povo UNO, INDIVÍSIVEL e com IDENTIDADE.

Tem que haver uma filtragem muito grande , aos cidadãos que acolhemos de outros países, para que, esta própria UNIDADE NACIONAL, não seja posta em causa.
Não me consigo imaginar uma MINORIA NO MEU PRÓPRIO PAÍS....
Kaiser

2/16/2006 4:04 da tarde  

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