domingo, agosto 31, 2008

Criminalidade latina

A continuarem as notícias e os assaltos, Portugal arrisca-se a 'subir' nos rankings da criminalidade e a assumir por completo a sua posição enquanto país latino. Os contactos frequentes do nosso primeiro ministro com a América Latina, e uma política de imigração irresponsável, trouxeram o virus da criminalidade.

Ainda não chegámos aos níveis da Venezuela, mas a aliança Socrates-Chavez parece não incluir só o petróleo e as obras públicas. O ditador venezuelano conseguiu, com a sua política humanista/socialista, 'aumentar' o número médio de assassinatos por 100 mil habitantes de aproximadamente 70 para 130. È obra, principalmente se comparada com a taxa de 10% de aumento da criminalidade violenta registada em Portugal. Mas estamos a revelar-nos excelentes alunos das políticas venezuelanas.

Alguns poderão pensar que o aumento de violência na Venezuela não é mais do que um exemplo do que se verifica no resto da América latina. E na Colômbia, onde havia guerrilhas de esquerda e de direita e abundam os cartéis de droga? Na Colômbia, o número de assassinatos por 100 mil habitantes diminuiu de 50 para 40 no mesmo período. Na região de Medellin diminuiu de 150 para 30, abaixo da média nacional.

E no Brasil, onde o exército tem de enfrentar regularmente os 'gangs' nos morros? Bom, no Rio de Janeiro o número de assassinatos baixou de pouco mais de 40 para pouco menos de 40. Em São Paulo, baixou de 35 para 10.

E no 'império capitalista' dos EUA, onde os 'homeless' abundam e os políticos não querem saber dos pobres e desprezam o socialismo, incentivando por isso a violência? Bom, ai o número de assassinatos por 100 mil habitantes é inferior a 10.

Portugal ainda não chegou a estes números. Mas vamos no 'bom' caminho.

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sexta-feira, agosto 29, 2008

Os "bons" criminosos

Opressão socialista (61)

Os socialistas e os seus amigos mais à esquerda apoiam a nova legislação penal onde o princípio é o suposto humanismo e a solidariedade social, que é o princípio de tudo o que os socialistas fazem. Temos de ser amigos dos presos, coitadinhos, porque os erros que cometeram foi por culpa da sociedade, que é má, não foi por culpa deles, que são apenas uns bons selvagens.

Esta retórica "rousseauniana" está a produzir os seus resultados, com a criminalidade violenta a crescer a taxas de 10% ao ano. A entrevista de ontem do Ministro da Administração Interna deixa antever que a criminalidade se vai agravar ao longo dos próximos meses pois não trouxe nada de novo. O Código de Processo Penal vai ficar exactamente na mesma.

O grande problema está na lógica igualitária que preside á legislação penal. Todos somos iguais e todos somos igualmente bons, mesmo os que cometem crimes violentos. A legislação é igualitária e confia que vão ser os magistrados a distinguir entre os "bons" criminosos e os "maus" criminosos, na retórica socialista. Os magistrados são seres humanos, que nos últimos anos foram continuamente "enxovalhados" por este Governo e pelo Ministro Costa, e como tal erram. O resultado é a libertação extemporânea e precipitada de criminosos violentos e o crescimento acelerado da criminalidade.

Mas igualmente grave foi a situação em que a esquerda portuguesa colocou a polícia. Os polícias não podem disparar contra ninguém porque se têm o azar de acertar são suspensos. Se um polícia acerta num assaltante é provavel que fique mais tempo preso do que o próprio assaltante. Os socialistas, com os seus complexos anti-autoritários quando estão em democracia, puseram umas algemas á actuação da polícia portuguesa. E estão a libertar os gatunos.

quinta-feira, agosto 28, 2008

Caixa Multibanco roubada do Tribunal de Cascais

Os tribunais já não são seguros. Só falta mesmo que os assaltos se estendam aos multibancos das prisões. Para onde vamos? Onde está a direita?

quarta-feira, agosto 27, 2008

Festins do Minho

A Romaria de S. João d'Arga, em Caminha, é uma das mais conhecidas e típicas do calendário festivo do Alto Minho. Nesta quinta e sexta-feira a aldeia de cerca de 100 habitantes será invadida por centenas de romeiros.
Com a ajuda do chiripiti, aquece-se do frio e afina-se a voz com o som característico dos tocadores de concertina e tocadores ao desafio que cantam até altas horas da madrugada. Também por tradição, os romeiros pedem a S. João a cura para quistos, verrugas, doenças de pele, infertilidade e um arranjinho para se casarem.
Juntam-se centenas de solteiros no "penedo do casamento" e, segundo a lenda, consegue-se "arranjar testo para qualquer panela". "A pessoa atira uma pedra para o penedo e se ela ficar em cima dele, à primeira, é sinal que casa no prazo de um ano. Se for à segunda, tem que esperar dois anos. E por aí fora", explica Francisco Sampaio."
Um das quadras mais citadas e cantadas por estes dias em S. João d' Arga é a todos os níveis notável. Reparem na métrica e na rima, mas principalmente no delicioso conteúdo.

"Ó meu Senhor S. João
Casai-me que bem podeis
Já tenho teias de aranha
Naquilo que bem sabeis".

Dos casamentos e divórcios

Pedro Afonso fala, no novo blog O Inimputável, sobre divórcio e a ditadura da líbido. A não perder por quem se preocupa com o caminho que esta sociedade leva.

Michael Phelps, o início

terça-feira, agosto 26, 2008

Na Irlanda "No" means "yes"

Rapto da Europa (59)

O ministro irlandês para a Europa disse ontem numa entervista ao Irish Independent que a resposta apropriada da Irlanda relativamente ao Tratado de Lisboa é realizar um segundo referendo. Se queremos manter uma posição construtiva dentro da UE não podemos simplesmente ficar sentados e continuar a dizer que 'não' significa 'não', disse o ministro. Mas o que significa 'não' senão 'não'? Parece que segundo o ministro irlandês 'não' significa 'sim'.

Zangas socialistas

Opressão socialista (60)

Parece que Daniel Ortega, o presidente na Nicarágua, se enrolou durante 20 anos com a filha da sua mulher. Não percebi se também se enrolou com a mulher ou não. Mas dado que é socialista tudo é possível. Em nome dos mais altos valores, claro está. Um socialista mantém-se sempre fiel aos seus valores enquanto estes lhe convierem.

O problema é que a nova Ministra da Mulher do Paraguai - mais uma demagogia socialista a lembrar o Ministério da Igualdade que Guterres "apadrinhou" - não gosta destas promiscuidades e não quis que o "violador" Daniel Ortega estivesse presente na tomada de posse de Fernando Lugo, o novo Presidente daquele país.

Vai dai lançou um movimento de protesto que impediu a presença de Ortega no Paraguai e está a dificultar-lhe uma viagem ás Honduras. Mas não fiquem com pena do homem. Em Cuba e na Venezuela será recebido de braços abertos. Em nome da solidariedade socialista, claro está.

Para mais detalhes sobre esta telenovela veja aqui

segunda-feira, agosto 25, 2008

Clarifique-se a direita

A entrevista de Pedro Passos Coelho ao Expresso mostra mais uma vez, e não me cansarei de o denunciar até è exaustão, que o PSD é um partido sem essência que navega sem rumo nas àguas do espectro político. Passos Coelho diz-se liberal e não assume quaisquer valores no que se refere a casamentos de homosexuais, abortos ou eutanásias. È um liberal do vale tudo em que o interesse individual se sobrepõe a qualquer valor comunitário ou ao bem comum. Pelo menos ele assim o diz na sua tentativa de encarnar uma imagem de "modernidade". Mas é isso o PSD, um conjunto de imagens sem qualquer conteúdo. Como já aqui escrevi, o PSD é o maior obstáculo à afirmação da direita em Portugal.

Clarifique-se a direita.

Taco a taco

Tal como na época passada, adivinha-se uma luta sem quartel entre o Vitória de Guimarães e o Benfica. Lá seguem os contendores, ombro a ombro, com 1 ponto, após a 1ª jornada.

sexta-feira, agosto 22, 2008

Harmonização fiscal na UE: Falsas questões e falaciosos argumentos

Rapto da Europa (58)

A propósito da intenção da Comissão Europeia de impor os mesmos impostos às empresas europeias, na senda da prática igualitarista e castradora das realidades nacionais que caracteriza as instituições da UE, parece-me importante esclarecer que se trata apenas de um objectivo político que, de um modo falso e enganador para o observador menos atento, aparenta fundamentar-se em argumentos económicos.

A harmonização fiscal assenta em três pressupostos que são errados e retiram qualquer suporte, em termos económicos, à necessidade de harmonização do IRC na União Europeia (UE).

Primeiro, é falso que a eliminação de distorções ao nível da cobrança de impostos sobre os lucros requeira a existência de taxas de imposto iguais em todos os países. A existência de economias de aglomeração e de rendimentos crescentes à escala obriga a que, por razões de eficiência de funcionamento dos mercados, os países com maior acumulação de capital (o chamado centro da UE) tenham taxas de IRC mais altas do que os países mais pobres e da periferia ou, caso contrário, estes perdem a vantagem que detinham em termos de custos fiscais. Logo, quer sob o ponto de vista da eficiência quer também da equidade, a harmonização das taxas de imposto na UE é indesejável.

Segundo, é falso que a harmonização do IRC contribua para uma redução significativa das distorções existentes no funcionamento do mercado único. Os estudos já realizados indicam que os ganhos com a harmonização do imposto sobre os lucros das empresas na UE são irrisórios (inferiores a 0,2% do PNB da UE e sem considerar os custos com a "fuga" de receita fiscal - ver em baixo). Por outras palavras, as distorções provocadas pelas diferentes legislações fiscais e taxas de imposto são muito pouco importantes.

Terceiro, toda a lógica de harmonização assenta em parte no pressuposto de que as empresas decidem investir num país da UE por razões fiscais. Ora este pressuposto é falso. As empresas investem num determinado país por múltiplas e variadas razões (mão de obra, transportes, comunicações, I&D, "clusters", etc.) sendo a variável fiscal apenas mais uma a considerar e que é relevante não para a abertura de uma fábrica mas para a decisão das grandes multinacionais acerca da jurisdição onde vão colocar os lucros no final de cada exercício fiscal - através da transferência de receitas via preços internos à multinacional e a transferência de custos.

Acontece, no entanto, que também é falso que a harmonização fiscal venha por fim ao chamado problema de evasão fiscal. Os preços de transferência são irrelevantes ao nível das pequenas e médias empresas (PME's). O problema é relevante apenas ao nível das multinacionais mas estas têm meios para colocar os lucros fora da UE. Logo, a harmonização fiscal poderá representar, na prática, a transferência de receita fiscal dos países da UE para o exterior. Estes custos são ignorados pela Comissão Europeia quando aborda a questão.

A única vantagem da harmonização fiscal é a redução dos custos administrativos para as grandes multinacionais se estas adoptarem um imposto único em toda a UE, como a Comissão Europeia pretende. Mas são precisamente as multinacionais que têm meios financeiros e humanos para arcar com estes custos. As PME's não têm e em nada beneficiam com a harmonização fiscal.

Em suma, não é por razões de distorção da concorrência ou de funcionamento do mercado único que se justifica a harmonização fiscal. Haverá com certeza outras razões, mas essas são de índole puramente política. A utilização de pretensos argumentos económicos relacionados com a concorrência e o funcionamento do Mercado Único não é mais do que uma manifestação de hipocrisia por parte dos responsáveis europeus.

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quinta-feira, agosto 21, 2008

Brio olímpico


Finalmente uma alegria. O Nélson Évora saltou triplamente para o ouro olímpico. Com aquele salto, pulámos uns vinte lugares na tabela do ranking dos países medalhados. Deixámos a companhia do Vietname, de Trindade & Tobago e da República Dominicana e ultrapássamos o Tajiquistão, o Kirjiquistão e o Barhain. Estamos agora num honroso 40.º lugar, a par da Mongólia e da Tailândia.
ACTUALIZAÇÃO: Ficámos em 46.º lugar. Já quase no fim da festa, fomos apanhados pela República Dominicana e ultrapassados pela Mongólia e pela Tailândia. Ainda assim, à frente do Togo, do Afeganistão e do Sudão.

Ilusões em Portugal

O fim da ilusão marxista

in Público de 21 de Agosto de 2008

Este título do Público de hoje refere-se aos acontecimentos de Praga, em 1968. Mas parece-me que são os jornalistas do Público que estão iludidos. Em Portugal existem dois partidos marxistas, o PCP e o BE, que representam cerca de 16% dos votantes. Para além disso, o PS é o maior partido nacional e uma boa parte dos seus militantes são marxistas. Isto mostra que uma parte significativa dos portugueses, que eu não consigo precisar, ainda vivem numa ilusão ou de uma ilusão. E comprova o atraso de Portugal em termos de desenvolvimento.

McCain ultraspassa Obamautopia

Pela primeira vez nesta campanha eleitoral, o candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, John McCain, está à frente do seu rival democrata Barack Obama nas intenções de voto dos norte-americanos, com 46 contra 41 por cento das preferências dos eleitores registados, segundo uma sondagem Reuters/Zogby divulgada ontem.

in Público, 21 Agosto 2008

Mais uma amostra do que é o materialismo socialista

Opressão socialista (59)

Ainda do mesmo comunicado:

... o Presidente da República chama a atenção para o paradoxo que emerge do novo modelo de divórcio, a que corresponde uma concepção de casamento como espaço de afecto, quando a seu lado se pretende que conviva, através da criação do crédito de compensação, uma visão “contabilística” do matrimónio, em que cada um dos cônjuges é estimulado a manter uma “conta corrente” das suas contribuições para os encargos da vida conjugal e familiar. Existe, assim , uma forte probabilidade de aquela visão “contabilística” ser interiorizada pelos cônjuges, gerando-se situações de desconfiança algo desconformes à comunhão de vida que o casamento idealmente deve projectar.

È esta noção de casamento que os sucias chamam visão conservadora. E se o Presidente também fosse socialista? Aonde é que este progressivismo nos leva?

resultados da ideologia socialista

Opressão socialista (58)

Passagem do comunicado da Presidência da República referente à não promulgação da Lei do divórcio:

O Presidente da República sublinha que é no mínimo singular que um cônjuge que viole sistematicamente os deveres conjugais previstos na lei – por exemplo, uma situação de violência doméstica - possa de forma unilateral e sem mais obter o divórcio e, sobretudo, possa daí retirar vantagens aos mais diversos níveis, incluindo patrimonial. Nos termos do diploma é possível ao marido, após anos de faltas reiteradas aos deveres de respeito, de fidelidade ou de assistência, exigir ainda da sua ex-mulher o pagamento de montantes financeiros.

À parte mais frágil ou alvo de violação dos deveres conjugais são retiradas algumas possibilidades que actualmente detém para salvaguardar o seu “poder negocial”, designadamente a alegação da culpa do outro cônjuge ou a recusa do divórcio por mútuo consentimento. Consequentemente, um cônjuge economicamente mais débil poderá sujeitar-se a uma violação reiterada de deveres conjugais sob a ameaça de, se assim não proceder, o outro cônjuge requerer o divórcio unilateralmente
.

Um socialista é sempre fiel aos seus princípios enquanto estes lhe convierem

quarta-feira, agosto 20, 2008

Regionalizar ou não regionalizar, eis a questão

Opressão socialista (57)

Depois do aborto volta a regionalização. E volta a mentira como arma de arremesso eleitoral. A ideia é simples. Vamos transformar um nível intermédio da administração pública em dignos representantes das populações locais. Estes dignos representantes poderão assim construir as estradas e as pontes que quiserem sem estarem dependentes do poder central. Promove-se a democracia e dá-se autonomia às populações.

Esta é a conversa socialista para enganar o papalvo. Uma parte do PSD alinha e concorda com a regionalização, o que só demonstra como aquele partido tem uma base de esquerda e gosta de ver aumentar o Estado no pior dos sentidos, aquele que satisfaz os caciques locais. Não são papalvos. Querem a regionalização para benefício próprio. Mais cargos, mais mordomias, mais interesses satisfeitos.

Com a regionalização o PS e o PSD irão estender ainda mais os seus "tentáculos" dentro do Estado português. Provavelmente, os governos regionais irão estar dependentes da construção para parte das suas receitas. È preciso relançar o sector da construção, responsável por 8% do PIB nacional! (dizem os construtores, claro está). É preciso!, respondem o PS e o PSD em uníssono. O resultado vai ser a obra prima da gatunagem e do compadrio.

Os dois partidos estão no poder desde 25 de Novembro de 1975 mas ainda não conseguiram retirar a regionalização da Constituição, uma imbecilidade própria de um regime socialista, e não tiveram tempo para descentralizar os poderes descentralizáveis, uma incompetência própria de um regime socialista. Mas se não foi no primeiro referendo que se aprovou a regionalização, será no segundo. Porque o progressivismo não pode parar. Com a regionalização vamos construir um Portugal progressivista e diferente, para pior obviamente.

Lei do divórcio abortou


O PR devolveu à Assembleia da República, sem promulgação, o diploma que altera o Regime Jurídico do Divórcio, com fundamento na desprotecção do cônjuge que se encontre em situação mais fraca - geralmente a mulher - bem como dos filhos menores a que , na prática, pode conduzir o diploma. A mensagem do PR pode ser lida aqui.


Sem deixar de dar agora razão a Sua Exelência, lamento que a mesma Excelência tenha sido menos atenta em assunto seguramente mais grave: o aborto.

terça-feira, agosto 19, 2008

Sem comentários

Resolução da Assembleia Legislativa da
Região Autónoma da Madeira n.º 21/2008/MO
perdão das dívidas dos PALOPS a Portugal, decidido pelo Governo Socialista da República, constitui um vitupério ao povo português

"(...)
Eis o real estado da nação, onde pontua o desgoverno dos socialistas da República. Um Governo que sistematicamente apregoa que a economia do País não goza de boa saúde, que a situação económica é difícil, que a conjuntura económica mundial, em particular a europeia, é muito severa, que os portugueses necessitam de sacrificar-se ainda mais, apesar dos baixos rendimentos auferidos pela maioria da população, que constantemente aumenta a carga fiscal sobre os mais desfavorecidos e sobre a já quase inexistente classe média, tanto que foi dizimada pelo engenheiro Sócrates.
(...)
Pasme -se que, no espaço de uma semana, o País acordou diariamente a saber que o Estado Português perdoou a países terceiros, a «modesta» quantia de 710,8 milhões de dólares. Preparando-se para permitir que um outro país terceiro possa pagar a sua dívida, que ronda os 698 milhões dedólares, nos próximos 30 anos, mediante uma taxa de juro de 1%. Consubstanciando mais uma atitude discriminatória em relação aos contribuintes portugueses que têm dívidas para com o Estado Português, uma vez que não beneficiam, nem de prazos tão alargados para o pagamento das suas dívidas — 30 anos, nem de taxas de juro tão baixas — 1 %ao ano.
Assim:
A Assembleia Legislativa da Madeira (...) resolve aprovar a presente resolução: Manifestar o seu mais veemente protesto por mais esta atitude discriminatória do Governo Socialista da República (...). Mais se requer os bons ofícios do Presidente da República, para, no âmbito dos seus poderes constitucionais, providenciar as medidas necessárias tendentes a pôr cobro à política persecutória e discriminatória do Governo Socialista da República para com os portugueses da Madeira e do Porto Santo."

Que susto!


Acordei sobressaltado com a perspectiva de uma iminente invasão. Os olhos cobiçosos dos Estados vizinhos nunca engoliram o castramento fronteiriço. Sobretudo agora que as linhas divisórias são traços imaginários que ateiam a centelha expansionista.

Aproveitando as debilidades de nuestros hermanos, o rectângulo procurava quadrar-se e iria tomar o que lhe faltava da península. Era só um pesadelo. Que medo tenho dos imperialistas lusos. Ainda por cima agora, em plenos Jogos Olímpicos.

Chavez erradica capitalismo

Opressão socialista (56)

O doido perigoso que chegou ao poder na Venezuela leva o país para a desgraça. O resultado não é muito difícil de prever. Ou mais meia duzia de golpes de estado, instabilidade política, crise económica e pior nível de vida para os venezuelanos. Tudo consequência do socialismo. Mas esta é a alternativa menos má. Porque se a Venezuela enveredar pelo socialismo real, teremos o igualitarismo a funcionar ainda com mais força do que já está. E teremos pobreza garantida para todo o sempre. Em nome do socialismo.

Chavez faz-me lembrar Allende. Allende foi eleito com 30% dos votos e, contra a vontade dos chilenos, quis colocar o país no caminho do socialismo. Provocou uma crise económica brutal, com desemprego, inflacção e recessão económica. Nomeou Pinochet chefe do exército e depois foi o próprio exército que o tirou do poder. Chavez é pior, não nomeou nenhum Pinochet (pelo menos por enquanto) e tem o petróleo para gastar. Temo que enquanto o petróleo der ficará no poder. Quando acabar, acaba Chavez e os venezuelanos pagam a conta.

segunda-feira, agosto 18, 2008

Estes liberais que só taxam e só gastam...

quinta-feira, agosto 14, 2008

Ingleses respeitam o povo irlandês mas não abandonam tratado de Lisboa

Rapto da Europa (57)

Assinei uma petição ao Primeiro Ministro inglês pedindo que o Tratado de Lisboa seja abandonado para que o nome da nossa cidade não seja mais uma vez exposto à vergonha de simbolizar o desrespeito dos governantes pelos povos da Europa.

O texto da petição era este:

We the undersigned petition the Prime Minister to respect the result of the Irish referendum and abandon the attempt to ratify the Lisbon Treaty.”

Details of Petition:

“The Irish referendum on the Lisbon Treaty has resulted in a decisive no vote. However, politicians across Europe are calling for the ratification of the Treaty to go ahead. The British Government are planning to put the Lisbon Treaty to its third and final reading in the Lords next Wednesday 18 June. This would complete its ratification in the UK. We believe that the Prime Minister should respect the result of the Irish referendum and abandon the attempt to ratify the Lisbon Treaty.”


A resposta foi a que se esperava. O respeito é muito bonito, e o Primeiro Ministro inglês respeita muito o resultado do referendo irlandês. Mas a ideia é aprovar o tratado quer os irladenses queiram ou não.

The Government’s response:

In the UK, the Lisbon Treaty has now completed its passage through both Houses of Parliament in the UK following 25 days of debate. The Bill received Royal Assent on 19 June and the UK ratified the treaty on 16 July.

We believe the treaty would be good for the UK and good for the EU. This treaty adjusts existing treaties, in the same way as previous EU amending treaties.

However, European treaty change rightly requires unanimity across all EU Member States. That is why the ‘no’ vote on the treaty in the Irish referendum on 12 June is important, and needs to be respected.

As the Foreign Secretary made clear in the House of Commons on 16 June:

“The rules of the treaty and the EU are clear. All 27 Member States must ratify the treaty for it to come into force. …There is no question of ignoring the Irish vote or bulldozing Irish opinion. Ireland clearly cannot be bound by changes which it has not ratified. Equally there is no appetite for a return to years of institutional negotiation. The EU as a whole needs to find a way forward for all countries that allows the EU to focus on the big policy issues that confront us.”

The Irish government has made it clear that they need time to analyse the result and its implications, and to consult widely at home and abroad. At the European Council on 19/20 June, EU Heads of State and Government agreed with the Irish Government’s proposal that they should reflect on the result of the referendum and then submit a report to the European Council in October. In the meantime the Council, including Ireland, has noted that the ratification processes are continuing in all of the other Member States.

quarta-feira, agosto 13, 2008

Miguel Sousa Tavares dixit

Por uma vez, não poderia estar mais de acordo. MST a propósito de Soljenitsin:

Os estalinistas mataram tanta gente como os nazis, mas a ditadura intelectual da esquerda ocidental não dava a esses mortos distantes e sem nome o mesmo valor que dava às vitimas do nazismo. Foi isso que 'O Arquipélago do Gulag' tornou insuportável a partir de então.

Eu acrescento: Em alguns casos, a ditadura intelectual da esquerda ocidental continua a não dar o mesmo valor aos mortos do socialismo. Até quando?

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Falsificações democráticas

Dislates de imprensa (10)

Pequim falsificou cerimónia de abertura dos Jogos

Título do DN de 13 de Agosto de 2008

A China é uma ditadura. Apesar de haver actualmente em alguns órgãos de comunicação, especialmente nas televisões, "olhares" de felicidade porque a China já conquistou mais medalhas do que os EUA (o que na estrita realidade nem é verdade, mas demonstra o provincianismo e o anti-americanismo primário que continua a imperar na Europa, mesmo com Obama), a China é apenas democracia de nome, como todos os países socialistas, que continua a ser uma ditadura e, portanto, não é de admirar que falsifique o que quer que seja.

Mais estranho deveria ser que numa democracia verdadeira se falsifiquem e encenem situações com fins propagandisticos. Foi o que Sócrates fez em 2007 quando utilizou meninos, sem idade para trabalhar mas a serem pagos 30 euros por cabeça, na apresentação do Plano Tecnológico da Educação. Tudo contratado a uma empresa de imagem mas que os telejornais e os jornais divulgaram como se tratasse de uma sala de aulas real e não virtual. O DN, na altura, não ficou muito impressionado com o que Sócrates anda a aprender com os seus amigos ditadores. É a imprensa que temos.

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terça-feira, agosto 12, 2008

Como utilizar brinquedos sexuais

Não posso deixar de chamar a atenção para a crónica de João Pereira Coutinho na revista do Expresso do passado fim de semana. Segundo o cronista, o Bloco de Esquerda organizou um acampamento na Serra da Estrela onde os principais atractivos são Miguel Portas, lições sobre o uso de vibradores e organização de formas de luta social. Tudo por apenas 10 euros, pois o Bloco não embarca em esquemas capitalistas de extorsão de dinheiro.

JPC escreve: ... o fascínio pelos brinquedos só se explica por imperiosos motivos de necessidade. O que não admira: olhando para a qualidade estética das fileiras masculinas e femininas do Bloco, só mesmo instrumentos com pilha alcalina podem cumprir os inevitáveis deveres românticos ou conjugais. Só não refere quem são os professores. Serão a Fernanda Câncio e a Joana Amaral Dias?

Os fascistas andam por aí



Opressão socialista (55)

A acreditar em Nair Alexandra, na recenção que recentemente fez no jornal Expresso do livro de Manuel Loff "O nosso século é fascista", os fascistas andam por aí a fazer das suas. Para além das habituais insinuações sobre a proximidade de Salazar a Mussolini e Hitler, Nair Alexandra opta por realçar que a comunicação social portuguesa tem andado, nos últimos tempos, a branquear perigosamente o fascismo. Ignoro se se refere aos filmes de Maria de Medeiros, que, apesar da sua mediocridade, ganharam estatuto de ícones na RTP.

È sabido que Salazar admirava a capacidade de Mussolini em falar e empolgar as "massas" e que o Estado Novo adoptou alguma, mas pouca, "simbologia" fascista. Nair Alexandra realça estes factos e opta por ignorar a entrevista dada por Salazar a António Ferro em que aquele refere explicitamente que o fascismo não se adequa aos pacatos costumes portugueses e, como tal, não faz sentido no nosso país. Ignora ainda o carácter conservador de Salazar, defensor dos bons costumes e contrário a qualquer visão revolucionária como a fascista. E ignora a pouca importância do partido único junto do poder e de Salazar, ao contrário do que é característico do regime fascista ou nazi, e dos restantes regimes totalitários como os de cariz socialista.

O livro de Manuel Loff também não parece ir por melhor caminho. A continua afirmação ou insinuação de que Salazar era fascista só se tornou verdadeira depois de repetida atá à exaustão. Manuel Loff vem, aparentemente, repeti-lo mais uma vez. O que, convenhamos, não é muito lisonjeador para o autor pois é apenas uma aplicação da máxima nazi de que as mentiras, depois de muito repetidas, se tornam verdades.

Esta obsessão doentia da esquerda portuguesa em transformar o regime conservador de Salazar em fascismo não é inocente. È apenas uma forma de tentar fazer esquecer o mal socialista que durante décadas a esquerda bem pensante andou a alimentar com a sua recusa em aceitar a realidade dos regimes soviéticos e afins, e em afastar as perigosas utopias que lhes são inerentes. Pelos vistos, no caso de Nair Alexandra, e se calhar também no de Manuel Loff, é uma questão ainda por resolver.

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segunda-feira, agosto 11, 2008

Mau ambiente!



Em 1993, agentes americanos detiveram um terrorista e levaram-no para um terceiro país (que não os EUA ou o país onde o terrorista foi detido) para interrogação. Bill Clinton hesitava se devia autorizar o uso de métodos extraordinários de interrogatório. O seu Conselho Consultivo avisou que o uso de tortura seria ilegal. E eis que entra Al Gore, ri-se e diz: ... claro que é uma violação da lei internacional, por isso é que é uma acção escondida. O tipo é um terrorista. Go grab his ass ... !

Para os que, na Europa, insistem em deixar-se iludir com os Gores, os Obamas e outros que tais.

quinta-feira, agosto 07, 2008

O HOMEM DO ANO!!

TERRA À VISTA!!

Eu não disse que temos homem?
Lançou-se à água às 4 da matina e pelas 10h já só faltavam 9km para chegar a terra de gauleses.
O "só" era se fosse ali na piscina da Associação.
Como é na Mancha, esses 9km estão a demorar mais de 3h a nadar.

Parece que o Miguel está agora a 1 ou 2 km da "meta", mas com ventos desfavoráveis.
Ainda sim, muito animado, especialmente com a perspectiva de conseguir terminar a travessia em menos tempo do que se tinha proposto (10h).


No barco de apoio parece que, tão inverosímel quanto possa parecer, a vida está mais difícil...
FORÇA MIGUEL!!
Aguentem-se tripulantes!!

Actualizações aqui.

terça-feira, agosto 05, 2008

OBJECTIVO: MANCHA!

Resistentes leitores dos IVs,
Hoje venho aqui mandar-vos "embora"! Vão espreitar esta casa.
Aqui nos IVs não se tem passado muito, mas, definitivamente, não somos exemplo para ninguém.
Enquanto o marasmo se instalava cá em casa, o meu amigo Miguel Arrobas perseguia um sonho, um objectivo com data marcada: amanhã, dia 6 Ago 08, o Miguel vai atravessar o Canal da Mancha a nado!
Serão cerca de 10h a nadar, sem subidas a bordo do barco de apoio, a comer o que lhe forem entregando por um camaroeiro (julgo eu...), a lutar contra o habitual vento por aquelas bandas, contra as correntes, contra o cansaço, contra a temperatura da água que se adivinha estar nos antípodas da das Caraíbas, contra os curiosos seres vivos que ousarem abeirar-se deste destemido nadador.
No blog criado para esta ocasião, o Miguel conta o dia-a-dia dos dias que antecedem o grande dia!! Amigos e família deixam mensagens de apoio. E os que estarão em alto mar com o Miguel - a Mariana (sua mulher), o Manuel (seu irmão), o Pedro (seu treinador) e o homem do leme (o experiente Frank), vão tentar fazer uma cobertura em directo, via blog, da aventura.
Não percam!
Garanto-vos que temos Homem e que só o mar, em nome de Deus, o poderá impedir de chegar a França sem mostrar o passaporte!

FORÇA MIGUEL!

Alexander Soljenitsin

Morreu. Paz à sua alma. Agora que morra o comunismo também.

sexta-feira, agosto 01, 2008

IPA 41


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