Pêra-de-Bancário strikes again

O homem quer o mundo, ou melhor, quer o mundial, nem que para isso Portugal tenha de se unir em candidatura a um país de menor dimensão como a Espanha. Diz que é para rentabilizar os estádios que se construiram, que estão às moscas, os tais que iam ter ocupação permanente, e préu-péu-péu, pardais ao cesto.

Felizmente, o nosso Presidente da República apertou-lhe os legumes e disse escuta aqui ó pera-bancário vai brincar para a tua terra que por aqui já fizeste demasiados estragos com os teus devaneios. E lá veio o Comissário Político-Desportivo do Desgoverno Sócrates, um Laurentino Dias da Vida, dizer que se calhar era melhor nem pensar nisso nem para 2018 nem para 2022. Chatice. O Cavaco é um chato dum desmancha-prazeres do piorio. E lá veio o mandaíl explicar que era só uma ideia pá e à força de falta de legumes para se mandar ao Presidente da República mandou-se ao presidente do sindicato de jogadores o que quer que isso seja que nem gato a regabofe. E eu a rir-me de contente que afinal são tão poucas as oportunidades no país do fartar vilanagem de ver as forças vivas que nos puseram onde estamos a levar nos fagotes. Para quem faz o discurso do enjoadinho à la Soares a falar do Cavaco, que é um pragmático e um tecnocrata sem cultura política e o diabo que os carregue se tiver forças, metam isto na cabeça, meus lindos: para além da selecção de râguebi, ele é a única coisa que nos impede de sermos um país falhado, ele é o dique que contém a enxurrada de colifecais, ele é a única alminha que vai mantendo o esplendor de Portugal na câmara criogénica, à espera de melhores dias. Eu por mim, quando ele já tiver feito os dois mandatos, escrevo na mesma CAVACO no boletim, tipo declaração de voto. Disse, dâsse.