quinta-feira, fevereiro 14, 2008

Ler os outros - amiguismo

Transcrevo apenas um trecho de um texto do João Mattos e Silva que merece ser lido na íntegra:

2 Comments:

Blogger Ricardo Pinheiro Alves said...

Caro Nuno,

Uma das coisas mais importantes que podia ser feita para comemorar os 100 anos da república era um levantamento do número de mortes causados pelso republicanos. Não penso apenas nos dias 4, 5 de Outubro e seguintes. Penso, especialmente, durante a República Velha e Grande Guerra.

Quantas pessoas morreram em Lisboa entre 1910 e 1920? Quantas foram mortas pela Formiga Branca, pelos Carbonários, anarquistas, camionetes-fantasmas e quejandos? Quantos morreram em França (aqui existem números) e quantos morreram em Àfrica?

Digo isto porque nunca consegui encontrar nenhuma referência a este número. E já procurei bastante. Mesmo o VPValente não o refere.

Julgo que este levantamento seria importante porque se poderia tornar num símbolo de como a ideia propagandeada da república é falsa.
Especialmente se pensarmos que morreram mais portugueses durante a primeira república do que em todo o Estado Novo, incluindo a Guerra de Àfrica.

Fala-se permanentemente dos mortos de outras repúblicas, como o Chile, a Argentina, etc, só porque são conservadoras. Mas nunca, ou raramente, se fala das repúblicas de esquerda.

Quem sabe quantas pessoas morreram em Cuba? Tive em tempos uma grande discussão com um professor universitário inglês, da London School of Economics, que teimava ser Lenine apenas um bem intencionado que não teria responsabilidade nenhuma por qualquer morte. Mas as estimativas apontam para 10 milhões de pessoas (incluindo guerra civil e mortes por falta de saude e fome) durante os 5 anos a seguir aos bolcheviques terem chegado ao poder. Quem hoje ler o Gulag de Anne Applebaum sabe que Lenine era um facínora. Mas há muitos que simplesmente não acreditam.

Compete aos monárquicos, antes de quaisquer outros, demonstrar esta verdade.

2/14/2008 11:11 da tarde  
Blogger Samuel de Paiva Pires said...

É a habitual demagogia propagandista republicana.

No entanto o Ricardo tem razão, cabe aos monárquicos demonstrar as inverdades republicanas e, mais do que isso, mostrar que podemos mudar para melhor! Parece-me que já se esteve mais longe...

2/15/2008 4:18 da manhã  

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