(des)confiança

Por muito boa vontade que tenhamos, a verdade é que continuamos na mesma. Falo do país. O governo, que chegou a prometer com um início de rompante, instalou-se. O país está, pois, parado, com um governo que prefere não governar e sem oposição que se veja. À esquerda, à luz dos mais recentes acontecimentos, leia-se "ceifa de milho transgénico" e presença das FARC na festa do avante", constata-se o que já se sabia. PC e BE não gostam da democracia e (apenas) dela se servem para se financiar e manter aparência de legalidade. À direita, também parece evidente que os actuais líderes são incapazes de criar no eleitorado a confiança necessária para pôr o sr. José Sócrates e os seus ministros onde deviam de estar, na rua. Enquanto Mendes e Portas não o perceberem nada feito, continuaremos a viver da velha máxima "do mal o menos". Triste fado este.