Reciclar é preciso

Confesso a minha falta de civismo no que respeita a separação de lixos. Por razões várias, nomeadamente a inexistência de um ecoponto a menos de 500 metros de minha casa, o que, com a minha obesidade (não gozem que é doença), se torna difícil de alcançar, não fazemos separação de lixo. Vai tudo para o mesmo saco de 50 litros (aqueles pretos do pão-de-açucar são bons e baratos, embora tenham vindo a ficar cada vez mais finos!) que os senhores do lixo levam todas as noites não sei bem para onde. Mas não era isto que eu queria dizer. Aqui no escritório há umas alminhas bem mais civilizadas do que eu (graças a Deus) que impuseram um mini ecoponto que ocupa metade da copa. Adiante. Quando pensava eu que ia aprender a reciclar, percebo que a ignorância de que sofro é comum a muita boa gente que desconhece as regras da separação. É que, juro que é verdade, todos os dias que abro o caixote constato que, na dúvida, os meus coleguinhas insistem em distribuir os lixos que fazem pelos 3 caixotes individualizados do ecoponto, sem qualquer tipo de critério. Ora, estamos a falar de licenciados, bem sei que em Direito, mas não deixam de ser licenciados, pelo que temo o pior quanto ao êxito da reciclagem em Portugal, pelo menos a curto prazo.