A provocação de um republicano

O Carlos Alberto Amorim, no blasfemias, defende a realização de um referendo acerca da "forma republicana de governo":

"(...) Acontece que eu, que sou republicano, desejo esse referendo. Será uma excelente oportunidade para a generalidade da população portuguesa interiorizar três coisas:

1. Que os monárquicos portugueses - i.e. os nossos ridículos aspirantes a aristocratas -, no fundo, apenas desdenham o núcleo duro do "Princípio da Igualdade" porque acreditam piamente, coitados, que o duvidoso acaso do nascimento lhes deve propiciar um acervo de apanágios e privilégios face ao comum do cidadão destituído de certificado de pedigree;

2. Que aquilo que faz correr os que ciclicamente bradam pelo regresso ao passado se reduz a um intenso desejo de consideração social - na sua imensa maioria, há vários séculos que esses pretensos aristocratas lusos são uma caricatura entre a própria nobreza, os mais atávicos, anacrónicos e geneticamente mais degradados de entre os seus congéneres europeus e africanos;

3. Por último, a realização desse referendo serviria para rejeitar de vez essa "causa" absolutamente lamentável visando adquirir um pouco mais de ar fresco que nos permita discutir coisas com alguma importância. Sobretudo à direita, que essa gente tanto tem estragado com a sua presença irremediavelmente bolorenta."

Tenho uma certa curiosidade em saber o que é que os monárquicos aqui do burgo têm a dizer em face dos argumentos do CAA.